Como usar o Método Kanban no Inferno com a ajuda do KMM

Talvez você, leitor, trabalhe em um ambiente infernal. No trabalho do submundo podemos observar os seguintes sintomas.

  • Tudo é prioridade;
  • Você sempre tem mais trabalho para fazer do que a sua capacidade;
  • As entregas são sempre para ontem;
  • Ninguem assume responsabilidade e a cultura da culpa é permanente;
  • Existem brigas diárias de vaidade entre os velhos demônios que criaram o inferno onde você trabalha;
  • Todo dia aparece um diabo novo para satisfazer.

Se você nao se identificou, que bom. Você não trabalha no inferno. Você pode sair da leitura e voltar a tocar harpa por toda a eternidade.

Mas se você se identificou, continue lendo para aprender como gerir o seu trabalho no inferno.

Princípios Gerais 

Antes de aprendermos a usar a ferramenta do modelo de maturidade Kanban, o KMM, precisamos estar cientes de alguns princípios.

  1. O inferno continuará sendo o inferno. Você não irá transformar o inferno em um paraíso, mas pode controlar o seu cercadinho intelectual. Os seus pensamentos são seus e você pode organizar como você irá responder a cada desafio trazido.
  2. O inferno continuará sendo habitado por capetas, ogros e trolls. Mas isso não quer dizer que você precise reagir de forma ruim aos eventos que ocorrem com você. A resposta a cada evento é sua responsabilidade, como reafirmei acima.
  3. Você é o principal responsável. Enquanto quiser trabalhar onde está, você é responsável por fazer o melhor trabalho possível mesmo em cenário de adversidade. Se estiver realmente infeliz e não quiser organizar o seu trabalho, seja honesto com você. Peça contas e deixe a empresa onde está viver na sua própria miséria.

Aplicando o KMM no Inferno

Já descrevi o KMM aqui em um post anterior. Caso não tenha lido, deixo o link aqui.

“O Kanban Maturity Model consolidada mais de 10 anos de experiência na implementação do Kanban em diversos setores, em empresas de pequeno a grande porte. Use-o para obter um melhor senso de realização, fornecer melhores produtos e serviços, encantar seus clientes e obter resultados de negócios superiores.”, David Anderson

Vamos explorar aqui as práticas do nível inicial do KMM, resumida na figura abaixo. No nível zero, que pode ser livremente traduzido como Desatento ou Absorto, temos o nosso trabalho muito desorganizado e precisamos fazer sentido do que fazemos dia após dia. Na dimensão cultural, estamos buscando propósito (Achievement).

Para isso, vamos trazer as práticas ao longo de cinco colunas que se aplicam nesse nivel.

  • Visualização do Trabalho
  • Limitação do Trabalho em Progresso
  • Gestão do Fluxo
  • Políticas Explícitas
  • Laços de Feedback

Visualização do Trabalho

Você deve explicitar o seu trabalho e para isso vai criar um quadro pessoal. Comece simples e tenha três colunas (A Fazer, Em Execução, Finalizado).

Cada pedido, seja de quem vier e pelo modo que vier, deve ser explicitado.

Chegou um telefonema do seu chefe demônio nível 2? Sem problemas. Coloque no seu Kanban.

Chegou uma solicitação do seu cliente mefistóteles nível 4. Sem problemas. Ouça com atenção e registre o pedido dele no seu Kanban.

Chegou agora um pedido no meio do cafézinho do satanás nível 6. Sem problemas. Escreva o pedido em um guardanapo. Ao voltar para a sua mesa, registre o seu pedido.

As regras são simples:

  • Cada pedido é registrado como um cartão.
  • Todo pedido é explicitado. Nada fica opaco e perdido em algum email.

Você pode operacionalizar o Kanban em uma ferramenta simples com o Trello. Mas se possível use uma folha A3 e a deixe na sua mesa. Ou afixe na parede se você tiver permissão para tanto. Afinal, em muitos infernos as paredes são imaculadas e não podem ser usadas. Mas, seja como for, o seu trabalho está agora visível e explicitado para todos.

Limitação do Trabalho em Progresso (WIP)

Você (e ninguém no planeta terra) não consegue fazer muitas coisas simultaneamente.  Não apenas isso é impossível devido como o nosso cérebro foi desenhado pela evolução. Mas isso é também danoso para a sua saúde intelectual e responsável por estresses crônicos e perdas massivas de produtividade.

O método Kanban nos ensina que limita o trabalho simultâneo é bom para sua produtividade. E então você deve limitar a quantidade de trabalho simultâneo que você aceita fazer. Comece com um número pequeno (exemplo. WIP LIMIT = 3) e busque descer para o celestial número 1.

Por exemplo, se você tem WIP LIMIT 1 e um diabo importante chega como uma urgência muito urgente, você cita que todo o trabalho em curso será impactado. Se isso for realmente urgente e confirmado pelo seu gestor, você cria um cartão para isso, coloca o cartão no topo da sua lista, interrompe o trabalho em curso e informa a todos que os outros trabalhos foram paralisados devido a urgência.

Ao ser cobrado pelo trabalho que estava em curso anteriormente, você irá ser metódico e reportar as interrupções que dragaram a sua atenção. E se você for muito interrompido durante um dia, a perda de produtividade será uma consequência natural e isso deve estar muito claro para o seu gestor. Que fique claro para ele como o sistema de interrupções no seu trabalho está afetando a sua produtividade.

Ao mesmo tempo, não devemos ser hipócritas em culpar nossa chefia pela interrupções e depois virar para o lado e abrir o Facebook e Whatsapp a cada 10 minutos. A autossabotagem não é legal e você não pode culpar a sua empresa se você mesmo está criando o seu inferno particular. Se precisar de ajuda, te recomendo esse livro aqui.

Gestão do Fluxo

Você pode ter 30 tarefas para fazer, mas deve ficar claro qual a mais importante nesse exato momento. E esse sistema de classificação deve ser acordado com todas as pessoas da sua organização.

Por exemplo, você pode começar um sistema simples onde você identifica o que é urgente. Ou você pode usar um sistema de priorização com classificação Alta, Média e Baixa. Uma outra técnica é a Matriz de Einsenhower, mostrada abaixo e popularizada no excelente livro Os Sete Hábitos, do Stephen Covey.

Seja qual for o seu sistema, deve haver uma priorização explícita em todo o seu trabalho e acordos claros com suas chefias.

Cuidado. Você terá a sua fé testada e será tentando.a quebrar o seu próprio sistema. Faça isso e você irá queimar em óleo quente por sua própria fraqueza moral. Defina e acorde o seu sistema de priorização e jogue pela regras que você mesmo definiu.

Políticas Explícitas

“O combinado não é caro”, Ditado Popular

Crie e publique as políticas do seu trabalho pessoal. Vou trazer exemplos reais de pessoas da minha rede que definiram:

  • Horários e tempo para horário de almoço.
  • Saída do horário de trabalho
  • Intervalos de descanso durante o trabalho
  • Formas de receber trabalho (e para muitos, whatsapp e conversa de corredor não é uma delas)
  • Tempo para responder a emails. (Email é mecanismo assíncrono de comunicação, afinal de contas)
  • Políticas de priorização de trabalho
  • Atendimento do trabalho (ou não) durante horários no final de semana.

Explicite as políticas e as deixe visíveis no seu Kanban pessoal.

Ou não e seja um profissional “passivo agressivo”. Eles não explicitam seus acordos de trabalho, fazem coisas que não querem, comprometem o seu trabalho e a sua vida pessoal e depois ficam reclamando na rádio peão igual a meninos birrentos de 5 anos. Conheço muitos deles,  que nunca dizem não para seus clientes internos e chefes e culpam as empresas porque nunca conseguem entregar nada.

Laços de Feedback

Se você faz sempre as mesmas coisas, não espere resultados diferentes, Albert Einstein

Todo profissional deve periodicamente observar o seu trabalho em nível pessoal e perguntar:

  • O que está bom?
  • O que está ruim?
  • O que posso melhorar?

Mas não faça isso em pensamento. Abra o seu caderno de anotações, Evernote, One Note, Notepad ou qualquer outro meio e registre isso.

Eu faço isso em base diária por 10 minutos antes de sair de casa. E recomendo que você faça o mesmo, mesmo que seja em base semanal. Ao sistematizar e anotar o que podemos melhorar, tornamos a melhoria contínua um hábito, geramos melhor consciência situacional no nosso cérebro (sistema reticular) e estamos menos sujeitos a cometer os mesmos erros em situações do dia a dia.

E não se preocupe com o tamanho da melhoria. Melhorias, mesmo que incrementais, se aplicadas sistematicamente geram grandes retornos. É o famoso efeito de juros compostos, já demonstrado na teoria de sistemas econômicos.

Resumo – Como controlar o trabalho infernal no nível pessoal

O KMM no nível zero traz bons aprendizados para você domar o seu trabalho e lidar com os capetas que trabalham com você.

Resumo as lições abaixo

  • Visualização do Trabalho. Crie um quadro Kanban para o seu trabalho. Deixe ele visível. Registre tudo que chegar lá.
  • Limitação do Trabalho em Progresso. Controle o paralelismo e interrupções pessoais. Crie foco no seu trabalho. Comunique a todos o impacto das interrupções nos seus acordos. Não entube a desorganização alheia ou você irá fritar.
  • Gestão do Fluxo. Crie priorização para tudo. Acorde o seu sistema de prioridade. Siga suas regras.
  • Políticas Explícitas. Explicite como você trabalha, como você recebe o seu trabalho e quando você não está disponível. Combinado não é caro, certo?
  • Laços de Feedback. Periodicamente pare e reflita sobre como você pode melhorar. Registre seus aprendizados e crie um hábito de Journaling.

“Entre o estímulo e a resposta, existe um espaço. Nesse espaço existe o poder de escolher a nossa resposta. Na nossa resposta está o nosso crescimento e nossa liberdade”, Victor Frankl, o Sentido da Vida.

Criando Antifragilidade com sistemas Kanban e o KMM

Coisas frágeis, resilientes e antifrágeis

No seu livro chamado Antifrágil – Coisas que se beneficiam do Caos, Nicholas Taleb oferece algumas heurísticas simples para ajudar as empresas e os indivíduos a prosperar em uma vida agitada com volatilidade. Antes de fazer isso, Taleb argumenta que pessoas / sistemas / organizações / coisas / ideias podem ser descritas de uma das três maneiras: frágil, resiliente ou antifrágil.

Coisas que são frágeis quebram ou sofrem com o caos e aleatoriedade. Sistemas, pessoas e coisas frágeis procuram tranquilidade porque têm mais a perder do que ganhar durante tempos incertos. Mas no mundo VUCA em que vivemos, não existem águas calmas por muito tempo.

O resiliente, ou robusto, não se importa se as circunstâncias se tornaram voláteis ou perturbadoras (até certo ponto). Eles permanecem estáveis em tempos de adversidade e tranquilidade. A resiliência, ou robustez, é certamente mais desejável que a fragilidade. Devemos fazer tudo o que pudermos para tornarmos a nós mesmos, nossos negócios e nossa sociedade mais resilientes diante da volatilidade. Mas Taleb argumenta que apontar apenas para a resiliência é frouxo. Isso porque você está essencialmente se conformando com o status quo. Claro, quando as coisas são resilientes, você se recupera da adversidade, mas acaba se recuperando do estado em que estava antes da queda.

Para ser verdadeiramente eficaz em um mundo em turbilhão com complexidade, aleatoriedade e risco, você não pode parar no estado de resiliência. Sempre que puder, você deve sempre encontrar oportunidades para realmente crescer a partir de desordem, volatilidade e adversidade. O objetivo deve ser ir além da resiliência simples e se tornar antifrágil.

As coisas que são antifrágeis crescem e se fortalecem com a volatilidade e o estresse (até certo ponto). Quando pessoas ou sistemas são antifrágeis, há mais vantagens do que desvantagens quando ocorrem eventos aleatórios e caóticos.

Como Taleb aponta várias vezes ao longo do seu livro, a natureza fez um trabalho fantástico implantando a antifragilidade em organismos e sistemas. Nossos corpos possuem antifragilidade incorporada de várias maneiras (músculos e ossos, por exemplo).  Outro exemplo é como nosso corpo responde ao jejum. Quando ficamos sem comida por longos períodos de tempo, nosso corpo libera hormônios que realmente nos tornam mais fortes e mentalmente mais aguçados. Essa resposta antifrágil faz sentido. Nossos ancestrais de homem das cavernas evoluíram numa época em que a aquisição de alimentos era escassa e aleatória, de modo que nossos corpos evoluíram para se adaptar a esse ambiente.

Taleb também argumenta que as tradições humanas têm antifragilidade dentro delas. Mas eles se desenvolveram por uma razão e sobreviveram por muito tempo porque serviram a algum propósito. De acordo com Taleb, as tradições são muitas vezes apenas heurísticas testadas pelo tempo que tornam a vida em um mundo aleatório e volátil gerenciável. Por exemplo, os ritos de passagem têm sido empregados em culturas de todo o mundo para permitir que os rapazes tenham uma noção clara de quando se tornaram homens e assumem responsabilidades adultas, em vez de deixá-los confusamente chegarem à idade adulta. Através dessas cerimônias de amadurecimento desafiadoras e muitas vezes dolorosas, um jovem emerge mais forte do que antes.

Esse poderoso conceito é resumido na figura abaixo. O mito da espada de Democles representa algo frágil, que pode morrer a qualquer momento. A mítico pássaro Fênix representa algo resiliente. E o mito da Hidra represente o antifrágil.WhatsApp Image 2019-05-22 at 14.03.49

 

Diretrizes para reduzir a fragilidade do meu time e empresa 

Algumas diretrizes gerais para atacar a fragilidade incluem:

  1. Injetar intencionalmente o estresse nos seus sistemas, pessoas e times. Sistemas periódicos de feedbacks e aumento da inteligência emocional das pessoas são exemplos desse princípio.
  2. Adicionar redundâncias no seu time e nos seus sistemas. Falhas irão ocorrer. Pessoas podem deixar a sua empresa a qualquer momento. Sistemas podem falhar. Eventos ruins podem acontecer a qualquer momento. E você deve estar preparado para isso.
  3. Empregar a “estratégia dos halteres”. Taleb descreve a “estratégia dos halteres” como “uma atitude dupla de proteção em algumas áreas e assumir pequenos riscos em outras, obtendo assim a antifragilidade”. Jogar com segurança reduz a potencial desvantagem da volatilidade e assumir pequenos riscos expõe você aos ganhos potencialmente massivos do mesmo caos. Um exemplo seria uma empresa de produtos criar MVPs com baixo investimento (lado direito do halter) enquanto ela ainda ganha dinheiro com o seu produto vaca leitera (lado esquerdo do halter).
  4. Nunca aceitar conselhos por alguém que não tenha “skin in the game/a pele no jogo”. Vivemos em um mundo em que as ações, as opiniões e os conselhos das pessoas são separadas das consequências. Aceitar conselhos, opiniões e até mesmo contratos assimétricos com clientes e fornecedores irá apenas aumentar a sua fragilidade.
  5. Praticar a Via Negativa. Os romanos estóicos e teólogos como Tomaz de Aquino sugeriam imaginar situações ruins para eventos do seu dia (Premeditato Malorum). Aquela demonstração de produto para a diretoria. A recepção ao novo MVP pelo diretor da área comercial. A situação econômica do Brasil no próximo ano. E ao imaginar desfechos ruins, você já imaginaria como seria lidar com isso.Não devemos confundir isso com negatividade ou pessimismo. Ao invés, a Via Negativa é uma técnica de antecipação de riscos e criação de planos de contigenciamentos mesmo nas piores das situações.
  6. Manter as opções em aberto. Manter as opções em aberto reduz a sua fragilidade. Possui pessoas com mais habilidades e possuir sistemas redundantes em produção são exemplos poderosos de manter opções em aberto.

Uso do Kanban e KMM para atacar a fragilidade

O método Kanban, criado por David Anderson e popularizado pela comunidade Lean Kanban, é um método leve e orgânico de promover melhoria contínua em organizações de qualquer tipo. Ele pode ser trabalhado de forma isolada ou em conjunto com outros métodos ágeis, como por exemplo o Scrum ou M3.0. E pode ser usado para organizar portifólios complexos de projetos, projetos, desenvolvimento de produtos ou até mesmo tarefas rotineiras. Isso o torna muito versátil.

Mas como podemos usar o Kanban para atacar ambientes e sistemas frágeis?

Aqui entra um recente modelo que foi desenvolvido sobre o Kanban, que é o KMM. O Kanban Maturity Model consolidada mais de 10 anos de experiência na implementação do Kanban em diversos setores, em empresas de pequeno a grande porte.  Use-o para obter um melhor senso de realização, fornecer melhores produtos e serviços, encantar seus clientes e obter resultados de negócios superiores.

O portal do KMM com recursos iniciais para praticas Kanban está nesse site: https://www.kanbanmaturitymodel.com

Um primeiro livro também já foi publicado também.

41lkdwvq3ml._sx404_bo1204203200_

O Kanban Maturity Model mapeia as práticas Kanban típicas, bem como os valores culturais em relação aos 7 níveis de maturidade organizacional. Isso o torna uma ferramenta poderosa para implementar iniciativas Kanban e ajudar as empresas a melhorar sua agilidade.
Vamos resumir os níveis abaixo.

Nível 0 — Desatento (Frágil)
A organização é alheia à necessidade de processo. Indivíduos concluem tarefas com pouca colaboração de equipe.

Nível 1 — Focado em Times
A definição do processo está surgindo, mas pode ser aplicada de forma inconsistente. Existe um conceito de equipes e colaboração, mas o alinhamento ainda é ruim. O heroismo de indivíduos é ainda comum para resolver crises.

Nível 2 — Focado no Cliente
Processos básicos, fluxo de trabalho e políticas são estabelecidos e seguidos de forma consistente, mas os resultados desejados ainda são inconsistentes. Qualidade e prestação de serviços são desiguais. Aprimoramentos como os limites de WIP por pessoa são focados internamente. O comportamento é reativo, não proativo.

Nível 3 — Moldado para o Propósito (Fit for Purpose)
Processos, fluxos de trabalho e políticas são compreendidos e consistentes. Definições de serviço e acordos são claros e definidos. Um sistema de tração kanban está em pleno funcionamento. Os resultados desejados são alcançados de forma consistente. A prestação de serviços é adequada para o propósito da organização. Os clientes estão satisfeitos

Nível 4 — Com cobertura de riscos (Resiliente)
Aqui temos o uso de métricas e loops de feedback sofisticados. Classes de serviços gerenciados ativamente e recursos compartilhados. A capacidade é deliberadamente alocada e ajustada intencionalmente. Os resultados econômicos são consistentes. Os gerentes estão satisfeitos.

Nível 5 — Líder de Mercado
Otimizado para eficiência e melhores resultados econômicos. Uma cultura de melhoria contínua surge. Uso de análise quantitativa, loops de feedback, experimentos e melhorias conduzidas pelo modelo.

Nível 6 — Desenhado para durar (Antifrágil)
Permite alinhar continuamente a estratégia às capacidades operacionais. Ele é “Construído para durar!” e pode suportar grandes mudanças do mercado.

O KMM compila, ao longo desses sete níveis, 150 práticas para você usar no seu dia a dia para melhorar times, empresas e sistemas de trabalho. Essas práticas são organizadas ao longo ds seguintes dimensões de conhecimento:

  • Gestão Visual
  • Limitação do Trabalho em Progresso
  • Gestão do fluxo de trabalho
  • Criação e explicitação de políticas
  • Laços de feedback
  • Melhoria colaborativa

Irei publicar aqui, ao longo das próximas semanas, um série de artigos sobre o KMM descrevendo as dimensões de conhecimento e níveis para lhe trazer um resumo desse livro e das suas principais práticas.

Pare de Começar e Comece a Terminar, Motto Kanban